O antigo presidente do Congresso Nacional Africano e da República da África do Sul, Thabo Mbeki,
denunciou aquilo que considera “uso de mentiras” no ANC, para alcançar
objectivos de um determinado grupo dentro da organização.
Falando numa entrevista à Rádio Power FM, Thabo Mbeki disse que muita mentira foi dita na véspera e depois do Congresso do ANC realizado em 2007 em Polokwane no qual foi derrotado por Jacob Zuma na corrida para a presidência do partido.
Mbeki não deu pormenores, mas socorreu-se do líder do partido Combatentes pela Liberdade Económica (EFF), Julius Malema, que acompanhava a entrevista para confirmar.
Na altura do Congresso de Polokwane, Malema era presidente da Liga Juvenil do ANC e confirmou que uma das mentiras que motivaram a destituição de Mbeki, cerca de oito meses antes de terminar o seu segundo e último mandato como chefe do Estado sul-africano, foi que queria alterar a Constituição da República para se manter no poder por mais tempo.
Malema disse também que Jacob Zuma se considerava vítima de acusações de corrupção para lhe impedir de chegar ao poder.
Falando numa entrevista à Rádio Power FM, Thabo Mbeki disse que muita mentira foi dita na véspera e depois do Congresso do ANC realizado em 2007 em Polokwane no qual foi derrotado por Jacob Zuma na corrida para a presidência do partido.
Mbeki não deu pormenores, mas socorreu-se do líder do partido Combatentes pela Liberdade Económica (EFF), Julius Malema, que acompanhava a entrevista para confirmar.
Na altura do Congresso de Polokwane, Malema era presidente da Liga Juvenil do ANC e confirmou que uma das mentiras que motivaram a destituição de Mbeki, cerca de oito meses antes de terminar o seu segundo e último mandato como chefe do Estado sul-africano, foi que queria alterar a Constituição da República para se manter no poder por mais tempo.
Malema disse também que Jacob Zuma se considerava vítima de acusações de corrupção para lhe impedir de chegar ao poder.
Segundo
Malema, mais tarde foi provado que Zuma é vulnerável à corrupção,
porque surgiram mais casos mesmo depois da destituição de Thabo Mbeki.
Falsos militantes junto a Moçambique
Entretanto, o secretariado-geral do ANC descobriu 3088 membros falsos em 21 células do partido na província do Limpopo, que partilha fronteira com Moçambique.
Segundo o semanário sul-africano Mail & Guardian, o ANC lançou uma investigação às alegações de fraude de membros do partido dirigente em quatro províncias, nomeadamente Limpopo, KwaZulu-Natal, Mpumalanga, por sinal todas elas partilhando fronteira com Moçambique, e Cabo Oriental.
A investigação vai ser concluída antes do Congresso do partido marcado para Dezembro próximo para a eleição da nova liderança do ANC.
Uma fonte do Secretariado-geral do ANC, citada pelo jornal, indicou que a investigação visa conferir a credibilidade do processo eleitoral interno e a confiança do público para com a nova liderança do partido.
Na província do Limpopo, a fraude consistia no preenchimento de fichas falsas de candidatos a membros, usando carimbo clonado dos recibos de depósito de pegamentos de quotas de membros.
Neste esquema foram descobertos 3088 casos falsos de membros-fantasmas, situação que deixou sete células com menos de 100 membros verdadeiros.
No último Conselho Nacional do ANC em 2015, o secretário-geral, Gwede Mantashe, disse que na província do Limpopo havia 84.413 membros em 566 células do partido. Entretanto, em Maio passado, Gwede Mantashe enviou uma equipa para Giyani onde foram reportados casos de fraude para influenciar a participação da província no Congresso de Dezembro.
CM – 17.07.2017
NOTA. Felizmente em Moçambique não acontece nada disto…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Falsos militantes junto a Moçambique
Entretanto, o secretariado-geral do ANC descobriu 3088 membros falsos em 21 células do partido na província do Limpopo, que partilha fronteira com Moçambique.
Segundo o semanário sul-africano Mail & Guardian, o ANC lançou uma investigação às alegações de fraude de membros do partido dirigente em quatro províncias, nomeadamente Limpopo, KwaZulu-Natal, Mpumalanga, por sinal todas elas partilhando fronteira com Moçambique, e Cabo Oriental.
A investigação vai ser concluída antes do Congresso do partido marcado para Dezembro próximo para a eleição da nova liderança do ANC.
Uma fonte do Secretariado-geral do ANC, citada pelo jornal, indicou que a investigação visa conferir a credibilidade do processo eleitoral interno e a confiança do público para com a nova liderança do partido.
Na província do Limpopo, a fraude consistia no preenchimento de fichas falsas de candidatos a membros, usando carimbo clonado dos recibos de depósito de pegamentos de quotas de membros.
Neste esquema foram descobertos 3088 casos falsos de membros-fantasmas, situação que deixou sete células com menos de 100 membros verdadeiros.
No último Conselho Nacional do ANC em 2015, o secretário-geral, Gwede Mantashe, disse que na província do Limpopo havia 84.413 membros em 566 células do partido. Entretanto, em Maio passado, Gwede Mantashe enviou uma equipa para Giyani onde foram reportados casos de fraude para influenciar a participação da província no Congresso de Dezembro.
CM – 17.07.2017
NOTA. Felizmente em Moçambique não acontece nada disto…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Comments
1
umBhalane said...
Mais do mesmo, e/ou, a mesma coisa igual.
N'UM VAL'PENA
Wangani
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
N'UM VAL'PENA
Wangani
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA