sábado, 15 de julho de 2017

POPULAÇÃO DE MAVUNGUANE E MKAKAZE A BRAÇOS COM A FOME

Propriedade do Departamento de Informação Sai as Quinta Feiras * Distribuição Gratuíta * Maputo, 13.07.2017 * Edição nº 216 Ano 4 Por ocasião da passagem de mais um ano da fundação do Destacamento Feminino da RENAMO, o Presidente do partido, dirigente máximo das Forças da guerrilha da RENAMO, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, dirigiu-se aos membros do partido e em particular as mulheres mo- çambicanas que se juntaram para comemoração do 37º aniversário da fundação da ala feminina da RENAMO, que deu origem a Liga Feminina do partido. “Eu continuo em contacto com o Presidente da República para conseguirmos com a ajuda de nossos colaboradores chegar a um acordo que ponha fim aos confrontos militares no nosso país.” Disse o Presidente Dhlakama. A seguir, apresentamos na íntegra a intervenção do Presidente da RENAMO por ocasião da efeméride: O destacamento feminino da RENAMO teve sua existência no momento em que as mulheres pela primeira vez entraram nas fileiras da guerrilha, na base provincial de Macoca em Manica, distrito de Sussundenga, posto administrativo de Dombe, no longínquo ano de 1980. A mulher participou na luta, no combate lado a lado com os homens, as senhoras fizeram tudo o que era feito pelos homens nas bases. Elas a semelhança dos homens desempenharam funções como as de oficias de informação, da logística, das operações, trabalharam em várias repartições ou áreas da Guerra. Foram responsá- veis das comunicações como operadoras de rádios militares onde circulavam mensagens entre as diversas bases militares. Também, algumas mulheres, foram instrutoras militares que formaram muitos comandos da RENAMO, e outras foram enfermeiras. As mulheres no destacamento Feminino, participaram activamente em tudo, incluindo nas frentes de combate. Estamos a dizer que a participação da mulher na luta pela democracia foi efectiva. Aquelas mulheres que participaram directamente na luta pela democracia, representaram todas as mulheres moçambicanas. Repito que hoje, dia 5 de Julho, é o dia da mulher moçambicana. Da mesma maneira que a Frelimo comemora o dia 7 de Abril e não vamos discordar dela, também a RENAMO tem a data 5 de Julho e eles não podem discordar dela pois é importante que qualquer mulher saiba que participou da luta pela democracia. Hoje, é o dia do Destacamento Feminino da RENAMO, sendo o dia em que a mulher moçambicana se engajou na luta pela democracia. Neste dia que hoje é recordada, em que estamos continua na pág 3 “O QUE EU PEÇO É QUE TENHAM PACIÊNCIA, ESPERANDO A CONCRETIZAÇÃO DO SONHO DOS MOÇAMBICANOS” PRESIDENTE DHLAKAMA NAS COMEMORAÇÕES DO 37º ANIVERSÁRIO DO DESTACAMENTO FEMININO DA RENAMO 2 Editorial DO MEDO À AGONIA GERAL DOS EXPLORADORES DA PÁTRIA Costuma se dizer que existe um medo terrível pelo desconhecido. E isso parece confirmar-se com algumas elites politicas da nossa “pérola do indico”, a dificultar o alcance da paz que todos nós desejamos, incluindo eles. Na verdade, os mais ricos do país precisam “curtir” a vida num ambiente de paz, gastando os biliões de dólares que roubaram do povo moçambicano sem perturbações. Mas, parece-nos que o parasitismo ilimitado de alguns sanguessugas no nosso país não os deixa livres. Daí, a agonia geral dos manda chuvas que não conseguem apanhar sono, ante o eco dos passos fantasmagóricos que os perseguem todos os dias. Está claro como o parasitismo pode levar os homens a silenciarem milhões de compatriotas seus pelo medo de um dia serem julgados. Desta forma, recorrem sempre ao militarismo, forçando o país e as suas instituições à decomposição democrática multipartidária dando lugar ao retorno da ditadura militar. Na tentativa de estagnar cada vez mais o nosso Moçambique, assistimos a contradições aguçadas ao extremo, entre um Presidente da República que constitucionalmente é o Chefe Supremo das forças da Defesa e Segurança sendo desautorizado por um tio e por outros que o rodeiam. Este Presidente confirmou publicamente que as negociações tendentes a trazer a paz e harmonia ao país, não interessam a um grupo minoritário, possuidor de imensas tradições ditatoriais em prejuízo da vontade de mais de 22 milhões de moçambicanos que já não podem suportar a pobreza e a guerra no país. Será que essa minoria ainda não entendeu que quanto mais violência eclodir, mais inimigos constitui, incluindo dentro das suas casas? Ainda não entenderam que quanto mais sangue verterem em defesa dos seus interesses mesquinhos, do seu estômago, mais isolados ficarão? Será que é mais fácil morrer num “bunker” do que morrer honradamente? Mas por quê tanto medo se é possível ter-se uma saída airosa que beneficie o país? Pelo medo desta minoria, Moçambique está a desviar os parcos recursos que possui na aquisição de armamentos que afundam cada vez mais o país. E com este agir, parece que o nosso Moçambique está sendo empurrado para momentos de maior incerteza política e económica. E, a pergunta que ocorre neste momento é: A quem beneficia esta situação? Será que o Presidente da Frelimo Filipe Nyusi vai conseguir fazer de contas que nada está a acontecer no país, estando a assistir as manobras militares prevalecentes em volta da serra da Gorongosa, cercando o homem com que ele, Nyusi garante estar a buscar a paz duradoura para o país? Estará ele interessado em continuar a proteger estes interesses confessados, contrários a paz e reconciliação nacional, pisando a legalidade institucional e rejeitando simplesmente conceder a paz ao povo? Estará Nyusi mais uma vez interessado em ser chamado homem que falta a palavra e disposto a declarar guerra aos povos do sul, centro e norte que são os verdadeiros donos do nosso solo, subsolo, do espaço aéreo e marítimo? Sem sombra de dúvidas, cá, fora das esferas do poder é sintomático que os “poderes” continuam sem aprender nada. A mesma geração que gritava aos quatro ventos “somos a favor do operário e camponês, etc “ hoje se torna irredutível em relação aos massacres do mesmo povo, nos campos, nos bairros e nas estradas. Mas, enquanto isso acontece, o povo assiste enojado a desmoralização desta classe de “dirigentes”. Olhando para o nosso Estado percebemos que não passa de um modelo semi-colonial que continua apostado em usar a imprensa na divulgação de mentiras como forma de cegar o povo menos atento ou que se encontra distante dos acontecimentos. Tal foi o caso da visita relâmpago a Gorongosa, para (confirmar a retirada das posições do exército que cercam o refúgio do Presidente Dhlakama), onde a imprensa foi apontada a dedo, como forma de buscar apenas aqueles jornalistas que seriam caixas de ressonâncias do ministro de defesa acerca da suposta retirada das posições militares. Mas foram infelizes. Que vergonhosa atitude! Nós sabemos que para esta escumalha, a melhor coisa é destruir o país. Como quem diz: “prefiro perder tudo, mas ninguém ganhe nada”. Está visível a obsessão pelo dinheiro que cega a eles infelizmente. A nós só resta dizer: Poupem o povo moçambicano do sofrimento. Dai a César o que é de César. Ficha técnica Director:Jeronimo Malagueta; Editor: Gilberto Chirindza; Redacção:Natercia Lopez; Colaboradores: Chefes regionais de informação; Maquetização: Sede Nacional da Renamo Av. Ahmed Sekou Touré nº 657; Email: boletimaperdiz@gmail.com Cells: 829659598, 844034113; www.renamo.org. Nº de Registo 07/GABINFO-DEC/2015 “A Semana em foco” Um programa radiofónico que faz análise dos temas políticos e sociais de destaque semanal. Sintonize e escute a frequência 90.0FM Rádio Terra Acompanhe em todos os sabádos das 11:00 às 12:00 horas Participe! 821075995 ou 840135011 3 continuação da pág 1 a falar aqui, continuamos a lutar pela constituição da democracia, pois, como nos lembramos houve uma luta, que nos conduziu até à assinatura do acordo de ROMA para o estabelecimento da democracia multi-partidária do nosso país. Embora esta democracia esteja a caminhar com deficiências, é preciso que continuemos a trabalhar na construção de um Estado democrático efectivo no nosso país. Quero prometer às mulheres do partido RENAMO que o sacrifício consentido pelas raparigas e pelas senhoras durante a luta pela democracia não foi em vão, embora hoje, a democracia não esteja a funcionar bem, já existem sinais de que Moçambique será um exemplo na região da África Austral. Eu continuo em contacto com o Presidente da República para conseguirmos com a ajuda de nossos colaboradores chegar a um acordo que ponha fim aos confrontos militares no nosso país. Como sabem, há dois pontos na mesa das negociações, o ponto número um sobre a descentralização do Estado, pois, pretendemos ter até 2019 governadores eleitos em todas províncias, onde concorrentes da RENAMO, da Frelimo e do MDM possam ser eleitos. Essa é a maneira de descentralizar o Estado, aproximando a democracia das populações e isto significa de facto que as províncias do país, pela primeira vez serão governadas por pessoas eleitas pela população local, contrariamente àquilo que tem acontecido até agora, onde apesar de os partidos ganharem nas províncias, é o governo central que nomeia governadores vindos do seu partido, prejudicando desta forma o partido vencedor e, isto é anti-democrático. Assim sendo, a partir do ano 2019 tudo vai mudar neste aspecto. Quero aqui dizer que não será só eleger governadores simbólicos, mas, eles serão dotados também de poder, pois haverá uma lei das finanças provinciais que de facto irá estruturar a maneira da divisão dos impostos locais. Isto não quer dizer que todo dinheiro colectado nos impostos ficará só para benefício das províncias. Não será assim, pois, uma parte dos impostos será encaminhada para o orçamento geral do Estado. E temos como segundo ponto o enquadramento dos comandos militares da RENAMO. Como sabemos, a concretiza- ção deste assunto, ficou pendente nos acordos de Roma e já falei por várias vezes sobre o assunto, frisando que é bom que tenhamos um exército técnico profissional, ou seja, um exército diferente do que temos agora, que ataca a oposição e recebe ordens do partido Frelimo. Ao enquadrarmos os comandos da RENAMO será a forma de despartidarizar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e tornando-as profissionais e técnicas, fazendo com que sejam uma instituição do Estado que não é usada para os fins partidários. Também iremos integrar os nossos comandos na Polícia da República de Moçambique (PRM), como forma de despartidarizar as forças Policiais. Os moçambicanos sabem qual é o comportamento da polícia no nosso país. É preciso saber-se que num país democrático a polícia não pode pertencer a um partido político, deve ser sim uma instituição do Estado, uma força de segurança para proteger os bens dos moçambicanos. O que eu peço é que tenham paciência, esperando a concretização do sonho dos moçambicanos. Eu Afonso Dlhakama quero vos dizer hoje, que embora as coisas andem de vagar há muita coisa que já falei com o Presidente da República embora haja falta de implementação, mas eu quero aproveitar esta data para dizer que continuarei a representar os interesses do povo, negociando com o governo da Frelimo até que o povo consiga de facto a paz efectiva e a democracia que permite a alternância governativa no nosso pais. Não irei responder a provocações. Repito, não irei responder as provocações, mesmo as viola- ções da trégua que têm acontecido, não irei responder, porque quero reconhecer que no seio da Frelimo existe uma ala que está contra o diálogo que estamos a levar a cabo. Como líder e com a experi- ência que acumulei desde o ano de 1992 na governação de Chissano, passando pela governação de Guebuza, não irei me despistar do objectivo. Quero prometer a todos os moçambicanos que iremos conseguir que Moçambique seja um país diferente. Na ocasião, as mulheres da RENAMO, representadas pela Liga Feminina, Organização Especial do partido, dirigiram uma mensagem alusiva a data, onde elas expressavam alegria por a data em comemoração coincidir com a data em que sua organização feminina está a completar 12 anos da sua oficialização como Liga Feminina do partido. Na mensagem apresentada pela Presidente Nacional da Liga Feminina da RENAMO, Maria Inês Martins, passou-se uma homenagem às primeiras mulheres de ingressaram nas fileiras da guerrilha em 1980 nomeadamente, Amélia Bonzo, Vitória Dhlakama e Albertina, consideradas como a inspiração das outras mulheres. Segundo a mensagem, as mulheres foram representadas de algum modo durante a luta pela democracia. Maria Inês agradeceu na sua mensagem as mulheres que de arma em punho estiveram envolvidas na luta pela democracia, dizendo que o facto de se estar a comemorar este feito, deve-se a participação destas mulheres: “Valeu a pena o vosso sacrifício embora a democracia não seja a desejada mas acreditamos que um dia Moçambique será um país de referência na África Austral”. Disse. Prosseguiu deixando a seguinte exortação as lideranças: “Por isso queremos aproveitar o dia de hoje para encorajarmos o nosso Presidente General Afonso Macacho Marceta Dhlakama a continuar a dialogar com o Presidente Nyusi no sentido de conseguirem soluções o mais rápido possível”. Encerrando sua intervenção, A Presidente da Liga Feminina da RENAMO manifestou em nome das mulheres, o desejo de ver estabelecida a Paz efectiva no país, acompanhada da democracia que permita a realização de eleições Livres, Justas e Transparentes que conduzam a alternância governativa. MENSAGEM DA LIGA FEMININA 4 A RENAMO convocou a imprensa na sua sede nacional em Maputo, no dia 4 de Julho corrente, para esclarecer e protestar sobre o incumprimento do governo acerca da propalada retirada das posi- ções das FDS que ainda cercam Gorongosa. António Muchanga, porta- -voz da RENAMO disse na sua introdução que a razão principal da convocação da conferência de imprensa era de clarificar acerca dos entendimentos havidos entre os Presidentes Afonso Dhlakama e o Presidente Filipe Nyusi, entendimentos esses, que resultaram na declaração da tré- gua sem prazo pelo Presidente Dhlakama. Foi na sequência que o Presidente Nyusi garantiu que iria mandar retirar as vinte e seis (26) posições que cercam Gorongosa, até o final do primeiro semestre do presente ano, ou seja, até dia 30 de Junho. Muchanga afirmou: “Este entendimento foi alcançado em finais de Abril, portanto, cabe ao Presidente Nyusi clarificar o que esta acontecer porque no terreno assiste-se a movimentação de umas posições para outras quando o entendimento foi de que as posições seriam retiradas.” Afirmou ainda o porta-voz da RENAMO que o que aconteceu na verdade, foi a movimentação das posições de Maphangaphanga, Nhacunga, Nhaungenge e Nhamadjiua, que foram se juntar ás posi- ções de Zogorwe, perto do rio Nhadue , Tazaronda, Nhaulanga e Mucoza, na mesma região de Gorongosa e Isso, segundo António Muchanga aconteceu antes do dia 25 de Junho. “No dia 26 movimentaram- -se as posições de Lourenço que foi para Canda, Sede do Posto Administrativo do mesmo nome, também moveu-se a posição de Nhalilosa para Nhaulanga. O que se exige é que se cumpra o entendimento. Se há dificuldades, que se diga para que os dois dirigentes encontrem melhor saída. A verdade é que ninguém saiu de Gorongosa.” Afiançou Muchanga, para de seguida considerar que o incumprimento da palavra do Comandante em Chefe das FDS Filipe Nyusi, põe em causa os entendimentos entre este e o Presidente Afonso Dhlakama e as garantias de paz dadas ao povo moçambicano e ao mundo. Disse ainda Muchanga: “O que esperamos é a integração dos homens da RENAMO nas Forças Armadas, na Polícia e no SISE.” Para o porta-voz da RENAMO, o que o Ministro da defesa disse, foi além das questões tratadas pelos dois Presidentes. Muchanga entende que se o desejo do ministro for de deslocar jornalistas para confirmarem a movimenta- ção do exército, pode fazê-lo, mas o que se pretende é a retirada das Forças de Defesa e Segurança das posições que ocupam a volta de Gorongosa, para os seus quartéis, conforme o combinado entre as duas lideranças. A RENAMO está a trabalhar a todo gás no país com vista a reorganização da sua estrutura de base, no âmbito de lançamento de novos cartões de membros e procedimentos actualizados para registo e quotização. Segundo pudemos constatar, foi lançada uma plataforma informática de registo de membros, que foi oficializado por brigadas centrais que escalaram as 11 províncias do país. As duas brigadas centrais em actividades nas províncias, foram dirigidas pelo Secretá- rio-geral da RENAMO Manuel Bissopo e Gania Mussagy, Membro da Comissão política do partido, respectivamente. Entrevistada pelo Boletim a Perdiz, Gania Mussagy responsável pela brigada que escalou as províncias de Tete, Manica e Inhambane admite que o trabalho levado a cabo pela sua brigada foi um sucesso, na medida em que as metas propostas foram superadas. Gania Mussagy afirmou: “na RENAMO sempre houve registo de membros e pagamento de quotas pelos Membros, com uso de GORONGOSA CONTINUA CITIADA PELAS FDS NA DIÁSPORA continua na pág 5 PARTIDO RENAMO LANÇA NOVOS PROCEDIMENTOS DE REGISTO DE continuação da pág 4 5 m e i o s rudimentares. E, o que agora está a acontecer é a introdu- ção de novos sistemas de informação on-line na gestão do partido.” Segundo Gania Mussagy, findo o processo em curso, proceder-se-á a entrega dos cartões de membros numa cerimónia previamente agendada. Esta foi a constatação da brigada da RENAMO na província de Maputo que escalou aquele distrito rural. A brigada era constituída por membros da Comissão Política Provincial, Deputados pelo Circulo Eleitoral da Província de Maputo na Assembleia da República e pelos Membros da Assembleia Provincial de Maputo, escalou o distrito de Moamba, concretamente os povoados de Mavunguane e Mkakaze, esta última conhecida por Ngungue, entre o passado dia 30 de Junho último e 01 de Julho. A brigada era chefiada por Clementina Francisco Bomba, delegada Política Provincial, que dirigindo-se aos presentes, começou por fazer a restrospectiva da situação política do país, desde a iniciativa do Presidente Afonso Dhlakama da cria- ção das Autarquias Provinciais, submetendo o Ante-projecto das Autarquias Provinciais que foi reprovado na Assembleia República pelos Deputados da bancada da Frelimo. Esclareceu acerca das emboscadas sofridas pelo Presidente Dhlakama no povoado de Chibata, Província em Manica, no dia 12 de Setembro de 2015 e em Zipinga no dia 25 do mesmo mês. Ainda, Clementina Bomba esclareceu sobre os contornos da saída do Presidente Dhlakama da Gorongosa à Cidade da Beira no dia 8 de Outubro de 2015, seguida do cerco policial à sua residência no dia 9 do mesmo mês. A delegada provincial de Maputo fez menção da era negra da actuação dos esquadrões da morte, criados pelo regime comunista da Frelimo com o objectivo de silenciar a democracia multipartidária, reinstalar a ditadura militar, para a reintrodução da pena de morte, das guias de marcha e para a institucionalização corrupção. Esclareceu ainda que todas essas manobras engendradas pelo partido Frelimo visam atrasar a governação da RENAMO, esquecendo que fazendo isso, tornam a RENAMO mais robusta e apta para continuar a acreditar na vitória nos próximos pleitos eleitorais municipais em 2018 e nas eleições gerais e das assembleias provinciais de 2019. Por seu turno o outro membro da brigada, Deputado da Assembleia da República, José Manuel Samo Gudo, esclareceu aos presentes a respeito da dí- vida pública e deu a conhecer que dirigentes corruptos da Frelimo endividaram o nosso Moçambique. Informou ainda que os deputados da Frelimo na Assembleia da República impuseram por ditadura de voto, que a dívida deve ser paga pelo povo Moçambicano, quando na verdade, o dinheiro beneficiou os corruptos ligados ao regime da Frelimo. Na sequência, o Chefe Provincial do Departamento da Mobilização, Senhor Samuel Mandlate exortou aos membros e simpatizantes a continuarem a depositar sua confiança no Presidente Afonso Dhlakama e na RENAMO para a consolidação do Estado de Direito Democrático. Contudo, os residentes da Mavunguana e Mkakaza lamentaram a falta de água potável suficiente, bem como de bens da primeira necessidade, pois com a estiagem os campos de cultivo ainda não devolveram a esperança, e a campanha levada a cabo pelo governo local denominada comida pelo trabalho, é excludente na medida em que os líderes locais, sabendo quem são os que simpatizam com a oposição, principalmente com a RENAMO, simplesmente os excluem das listas dos trabalhos. A população local, ainda queixa-se da falta de seguran- ça, causada pela evasão dos leões que saem de Game Park e atacam o gado dos residentes, principalmente o bovino e entretanto, não existe responsabilização pelos danos causados nem pelos proprietários do Game Park e nem pelo governo. Refira-se que segundo informações postas a circular pelas populações, a população animal no Game Park tende a crescer, existindo inclusive muitos búfalos e elefantes, para além de leões. E estes animais têm estado a criar pânico nas populações.

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