sexta-feira, 25 de maio de 2018

não estamos a falar da desmilitarização

A Comissão Política (CP) do partido Renamo reiterou, após segundo encontro que realizou depois da morte de Afonso Dhlakama, que pretende integrar os seus militares no entanto não assumiu que vai entregar as armas, “não estamos a falar da desmilitarização” afirmou o porta-voz do órgão. Relativamente a eleição do seu novo líder ainda não há data para a reunião magna que deverá acontecer: “Há uma unanimidade dentro do partido de que à seu tempo chegaremos lá”, disse Alfredo Magumisse.
O mais importante órgão executivo do partido Renamo reuniu-se na tarde desta quinta-feira (24), pela segunda vez deste o falecimento de Afonso Dhlakama, e reiterou que no âmbito do diálogo que foi retomado, especialmente com o Presidente da República, esperam que o dossier militar possa a curto prazo encontrar o seu fecho.
“Pretendemos que os militares da Renamo sejam integrados nas Forças Armadas de Defesa e Segurança, sejam integrados na Polícia da República de Moçambique em todos os seus ramos, sejam integrados nos Serviços de Segurança e Informação do Estado. Aqueles que não forem apurados deverão ser integrados na sociedade pelos mecanismos que deverão ser combinados”, declarou Alfredo Magumisse, o porta-voz do encontro que aconteceu na sua sede nacional.
Questionado pelo @Verdade para quando os moçambicanos podem esperar a desmilitarização, desmobilização e reintegração desses militares que o maior partido da oposição ainda tem, e que é condição fundamental apresentada pelo partido Frelimo, o membro da CP do partido Renamo esclareceu: “Se percebeu bem não falei da desmilitarização, há uma série de passos que tem que ser dados os acordos vão prever, mas não estamos a falar da desmilitarização”.
Relativamente à data em que a formação política espera eleger o sucessor de Afonso Dhlakama, Magumisse afirmou que: “O partido Renamo está num momento de emergência e contingência, temos que atender aquilo que estava na mesa, encontramos uma forma estatutária do nosso partido para ter um coordenador e a Comissão Política que é o órgão executivo está a levar à cabo todas as tarefas. Conseguimos hoje fazer com que a revisão da Constituição da República fosse aprovada, estamos a caminhar e lá chegaremos”.
“Há uma unanimidade dentro do partido de que à seu tempo chegaremos lá”, concluiu Alfredo Magumisse.

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