sexta-feira, 25 de maio de 2018

Programa da Resistência Nacional de Moçambique - RENAMO


Eusébio A. P. Gwembe está com Evane Jo Beste.
22 de Maio de 2017 ·

A Renamo: uma História por escrever

Na primeira Semana de Abril de 1979, a Renamo lançou ao Público, o seu primeiro livrinho intitulado: “Estatutos” onde se delineava a história, ideologia, objetivos e sua composição. Os objectivos do movimento foram enunciados num manifesto de 24 pontos dirigido à criação, em Moçambique, de uma democracia multipartidária ocidental, baseada em eleições totalmente livres.

No “Estatutos” dizia-se que o movimento nasceu em uma reunião de 21 de Novembro de 1976, num dos quarteis da capital Moçambicana, quando alguns comandantes do exército da Frelimo se colocaram numa oposição a dieta comunista de Machel, que "vai contra o programa político estabelecido pelo falecido Presidente Eduardo Mondlane, fundador e primeiro presidente da Frelimo morto em Dar es Salaam por um explosão de bomba em Fevereiro de 1969.

A Renamo prometia "lutar com todos os meios disponíveis para pôr fim à dominação imperialista soviética em Moçambique", e oferecia o seu apoio ao povo de outros países africanos na sua luta contra o "sistema opressor e escravizador comunista", especialmente os países de língua portuguesa.

Em 1981, o “Estatutos” foi reforçado por um Programa concebido a partir de Gaza, algo discutível. Este programa, por sua vez, veio a ser reformulado no “political action Program de 12 de Fevereiro de 1987, quando a sede da Renamo era Manica. Deixo aqui o programa de 1981 e, futuramente, poderei deixar o outro. De todas as formas, a Renamo possui uma Historia misteriosa, ainda por escrever.

Programa da Resistência Nacional de Moçambique - RENAMO

Preâmbulo

1. É desde 1977 que os patriotas moçambicanos reunidos na Resistência Nacional Moçambicana, vem lutando com as armas na mão para a libertação final do nosso país e nosso povo. Sob a forte liderança do Comandante Andre Matsangaissa e, após a sua morte heróica na batalha, sob a liderança do Presidente e Comandante Supremo Afonso Dhlakama, muitas vitórias foram alcançadas: as zonas libertadas foram ampliadas e consolidadas; guerra activa já se estende ao mesmo tempo nas províncias da Zambézia, Sofala, Manica, Gaza e Inhambane; nossa luta hoje é um factor importante da estratégia global e é apoiada cada vez mais pelos países, organizações e personalidades eminentes de todo o mundo.

2. Durante este período, a RENAMO procurou ser uma Frente Nacional, que deve expressar a aliança de todas as forças populares, oposição social, política e religiosa à opressão e repressão machelista. Em particular, os grupos políticos criados sob as condições favoráveis de exílio foram considerados o complemento natural da luta armada que a resistência levou a cabo sozinha em Moçambique. Foram oportunidades mais amplas e insistentes dadas a eles para se juntar a Frente Nacional, mas sem nenhum resultado. O guerrilheiro heróico, que dia após dia, luta contra um inimigo fortemente armados e emoldurado pelo imperialismo soviético, já deu tempo suficiente para superar suas diferenças políticas, antes de se juntar à luta anti-machelista.

3. Os sinais de colapso do machelismo são óbvios: as pessoas apoiaram abertamente e sem medo a nossa luta; o número de soldados e oficiais desertores do partido FRELIMO aumenta; o inimigo já não lança contra/ataque e mantém uma atitude passiva de defesa de forma descoordenada. A queda inevitável do machelista regime torna urgente o desenvolvimento de um programa baseado na história e experiência do nosso povo, assim como o profundo desejo de liberdade, justiça e progresso enraizada no coração de todos os moçambicanos, destinado a preparar, orientar e outras medidas do governo democrático de Moçambique.

O objetivo da Resistência Nacional de Moçambique é a democratização, a liberalização e criação de condições de progresso generalizado na República de Moçambique, de acordo com os seguintes princípios:

1. Na política:

a) despejo do sistema de ditadura comunista e remoção de executivos seniores, identificados no plano, sem procurar vingança. Só por perdoar e esquecer, será possível construir um Moçambique de prosperidade para todos os moçambicanos.
b) Criação de um Governo de Concórdia Nacional com a missão de pacificar o país, estabelecer e estabilizar a ordem democrática e preparar as condições de recuperação social e económica. A unidade dos moçambicanos é essencial para enfrentar os desafios.

c) As pessoas têm o direito de escolher livremente e votar o sistema político, social e econômico do país. Nada será imposta sobre a maioria por uma minoria agressiva.
d) tradições, costumes e personalidade dos moçambicanos do nosso tempo vão ser sempre respeitados por todas as autoridades.

2. Na Economıa

a) O setor público, uma vez definida, será utilizado para a avaliação e supervisão do sector privado, considerado factor de impulsionar a prosperidade econômica de Moçambique. A conciliação de interesses, atividade sintética do Estado, é a condição essencial para a recuperação económica do país.

b) Os planos de desenvolvimento serão direcionados para o aumento da riqueza nacional, harmonizando o desenvolvimento de todas as regiões e redistribuição de renda. Investimentos desnecessários, especulativos ou de luxo (voluntários) serão combatidos, e sistemas de apoio ao investimento útil e pleno emprego será desenvolvido.

c) Os monopólios, oligopólios ou exploração econômica de uma classe ou sector por outra classe ou sector não serão permitidos. Serão tomadas medidas no sentido de uma protecção eficaz dos consumidores e sua respectiva participação no desenvolvimento das leis econômicas.

d) O dinheiro arrecadado do povo deve ser usado corretamente para beneficiar o povo. A tributação é um instrumento de justiça econômica.

e) A situação de propriedade apreendidos ou sob resposta serão analisados quanto à possível devolução. Não vamos nacionalizar sem compensação justa e oportuna.

3. Na Justiça:

a) Todos os cidadãos estão no mesmo pé de igualdade perante a lei com os mesmos direitos e deveres. Ninguém será condenado sem defesa adequada, ninguém será preso sem ordem ou mandato da autoridade competente.

b) Os juízes serão profissional, independente e inamovíveis. As outras garantias e salvaguardas serão dadas aos juízes para julgar em consciência e de acordo com a lei.

c) Os julgamentos serão públicos e abertos ao público. O acusado será defendido por um advogado da sua escolha e sem restrições.

d) os prisioneiros políticos serão libertados e seus casos revistos por juízes imparciais. É na dignidade e na justiça que se encontra a prosperidade de Moçambique.

4. Saúde e Educação

a) a doença e o analfabetismo são os piores inimigos de Moçambique: é dever do Governo aplicar mais recursos para a promoção da saúde e educação. Nós faremos todos os esforços para cobrir todas as partes de uma rede de hospitais e escolas eficientes.

b) organizações e instituições internacionais, incluindo as religiosas, serão incentivados a continuar ou retomar o trabalho feito nesta área. O Estado vai estimular a pesquisa de novos métodos e programas de saúde e educação em uma sociedade livre, participativa e prospectiva.

c) a maternidade, a infância e a velhice serão particularmente protegidas. Os serviços do Estado no campo da saúde serão gratuitos.

d) a educação deve ser obrigatório e gratuita até doze anos. Os mais talentosos serão incentivados a continuar os seus estudos.

5. Serviços públicos:

a) A devoção ao dever e bem público será a prerrogativa dos servidores do Estado, municípios e empresas públicas. O servidor público será transparente para o controle hierárquico e funcional para todos os cidadãos.

b) As Forças Armadas e a polícia não vão intervir na atividade política. Eles serão o garante da actividade político-democrática em que irá residir dignidade.

c) As Forças Armadas de Moçambique serão formadas com base nas forças da Resistência Nacional de Moçambique e da incorporação de unidades regulares existentes actuais no país, excepto aqueles que durante a 2ª Guerra de Libertação, têm expressado comportamento antipatriótico. Os instrumentos de poder político usados pelo actual regime na repressão dos direitos fundamentais dos cidadãos serão desmantelados.

d) os veteranos de guerra, desmobilizados e as vítimas das guerras de Independência, Libertação e Defesa Nacional vão receber uma proteção particular do Estado. Independência, Liberdade e Defesa Nacional são o contrato permanente e passado unificador, presente e futuro do povo moçambicano.

6. Política Internacional:

a) acordos anteriormente celebrados com países estrangeiros ou organizações internacionais serão plenamente respeitados na medida em que eles não afectam as liberdades democráticas fundamentais dos cidadãos e não contradizem os princípios sagrados deste programa. Moçambique não vai discriminar países sob seu respectivo regime interno: relações internacionais serão guiadas pelo benefício mútuo e auto-determinação.

b) Moçambique vai respeitar e defender os princípios das Nações Unidas, a Organização de Unidade Africana e será fiel a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todas as formas de colonialismo, imperialismo e neocolonialismo vão ser combatidas.

c) O país vai cooperar activamente com os Estados vizinhos, especialmente aqueles que dependem de seus portos. A cooperação internacional é o instrumento fundamental da paz na região.

7. Constituição:

a) Aprovação da Constituição deve ser feita com a intervenção da Assembleia Nacional e a participação das pessoas em forma de referendo. O povo moçambicano é a medida e o objetivo final da legislação e do Governo.

b) A independência nacional, a liberdade dos cidadãos, Justiça comutativa e distributiva, o respeito pela história e abertura para o Futuro vão ser os princípios orientadores da Constituição da República de Moçambique. Porque selado pelo sangue dos mártires, os mais altos ideais da Constituição é um imperativo nacional.

Algumas Fontes:
1. Cahen, M. Manifeste-programme de la RENAMO, Revista Presence Africaine, 1988, pp 106-111
2. A luta continua, Órgão de Informação da RENAMO, Lisboa, Dez1985, pp. 18-39
3. Jornal To the Point, Johannesburg, vol.8, no.14 (6 April 1979), p.33




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39 comentários
Comentários

Joaquim Gove Há, de facto mistérios por serem compreendidos...Gerir


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Feliciano Metazama É sempre bom saber um pouco mais sobre a história da minha pérola do Índico.
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José Francisco Narciso Kkkkkkk, kkkkkkk...
Que falacias dos bandidos armados!
Assassinar crianças, mulheres e ancianos, destruir infraestructuras e queimar aldeias, se chama guerra?
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Joaquim Gove Bem, eu quero acreditar que tenha havido um manifesto que não foi vincado, tendo sido desviado ao andar dos acontecimentos. Isto nem surpreenderia. Mesmo os ideias proclamados pela própria FRELIMO, foram na maioria desviados e temos visto isto com a indignação dos proeminentes da FRELIMO e muitos de nós!!Gerir


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José Francisco Narciso Mas o fim não justifica o meio respetavel compatriota Joaquim Gove. E isso foi o que fez e sigue praticando essa banda sem coração.
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Joaquim Gove Julgo que ninguém justificou e nem procurou justificar nada aqui. Quanto a mim, procurei compreender a Renamo do manifesto publicado e a Renamo que foi / é conhecida. Nada melhor (para mim) que especular que entre estas duas realidades houve um descarrilamento dos próprios carris colocados pela Renamo. À mesma medida (quase) posso ver que nem a FRELIMO escapoucou disso (descarrilamento.

Acaso vê alguma justificação de qualquer coisa aqui, caro José Francisco Narciso??Gerir


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Manuel Mageta Taque Belo programa escrito esse.Gerir


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Amilcar Vera-Cruz López Sorry! Esse programa foi escrito pela renamo ou pelo senhor Eusébio A. P. Gwembe?
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Eusébio A. P. Gwembe La no cabeçalho esta escrito "Deixo aqui o programa de 1981 e, futuramente, poderei deixar o outro". Nao lhe diz nada esta parte, Amilcar Vera-Cruz López? Se precisar ler o PDF contacte Celestino Taperero Fernando que enviei para ele
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Matin Sabin Leu as correrias :)Gerir


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Eusébio A. P. Gwembe http://www.politique-africaine.com/numeros/pdf/030106.pdfGerir


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Amilcar Vera-Cruz López A partir do preambulo é da sua autoria ou desse "livrinho" da renamo?Gerir


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Eusébio A. P. Gwembe Baixa o documento e vai ler sozinho. Por isso coloquei aqui o link, Amilcar Vera-Cruz LópezGerir


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Nelson JL Mazungaire HeheheheGerir


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Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita se tiver peço que me envie.Gerir


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Celestino Taperero Ilustre faltou mi aquele meu pedido dos documentos da Frelimo da passagem da República popular para república de Moçambique. E também as teses do 5 congresso da Frelimo. E também tiver alguns documentos original da época 1986 a 1992, peço muito favor se tiver professor Eusébio A. P. Gwembe desde ja Agradeço, no meu emailGerir


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Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita, obrigado pelo esclarecimento. Nao é por acaso que la acima escrevi que é discutivel. Queria referir-me ao conteudo do que se discutiu em Gaza porque algumas fontes por mim entrevistadas falaram das exigencias a que faz referencia e que foram aceites pelo bondoso partidao, embora nao na sua totalidade.
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Celso Mapsanganhe Historiador de mao cheia. Agradecido pelo artigo.
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Sebastiao Bernardo Mufana Mufana Kkkk vão governar nas 6 províncias kkkkkGerir


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Yaqub Sibindy Uma obra para à solução dos problemas da actualidade!
Nós vamos viabilizar esses 24 pontos!Gerir


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Manuel Vulula Incluindo o despejo de executivos seniores, ilustre?
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O Caminheiro Muidumbe Tambem estou curioso Sua Excelencia Presidente Yaqub. Como irao viabilizar esses 24 pontos?
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José Francisco Narciso Kkkkkkk...
Sr. Yaqub!!!Gerir


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Eusébio A. P. Gwembe Aqui vai a versao Francesa do programa de 1981 http://www.politique-africaine.com/numeros/pdf/030106.pdfGerir


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Ser - Huo Lendo essas coisas, um gajo fica burro: foi a minha Frelimo a razão da 'banditizacao' da Renamo, ou a Renamo simplesmente preferiu a matança do povo para chegar aos lugares de gravata. É que para o tempo em que foram escritas (até hoje) são palavras bonitas, mas depois carregadas de muito sangue.
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Eusébio A. P. Gwembe Nem sei se os gajos tinham pessoas qualificadas para a execuçao de tao doces palavras. A esta altura de 1981 muitos quadros da Renamo que vemos hoje, alguns dos quais saidos do curso nocturno eram meninos, nao é Eduardo Domingos?
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Nelson JL Mazungaire Te amo provém dos membros da Frelimo insatisfeitos.
Frelimo não tinhas Bins membros na altura?Gerir


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Carlos da Fonseca Era necessário que fossem membros da Renamo? Não podiam pedir ajuda dos países que se identificavam com a causa? Não bastava o líder aprovar?Gerir


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Eduardo Domingos A frelimo teve o mesmo problema, Eusebio Eusébio A. P. Gwembe. Era suposto a dissolucao da frelimo finda a luta armada e daria espaço para eleicoes multipartidarias no mocambique independente. No lugar de eleicoes livres tiveram lugar perseguiçoes de pessoas que pensavam diferente e que exigiam o cumprimento integral do acordado. Pergunto: quem foi e continua bandido nesse pais?Gerir


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José de Matos Ser Huo, quem promoveu a banditizaçao da Frelimo ? Os Estatutos e Programa da Frelimo nao previam crimes, massacres, violaçoes dos direitos humanos, etc., etc., etc.Gerir


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José de Matos "Nem sei se os gajos tinham pessoas qualificadas para a execuçao de tao doces palavras"

Eusébio A. P. Gwembe, a Frelimo na Independencia tinha quadros qualificados para executarem o Programa ? Conta-me outra!
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Eduardo Domingos Desde independencia ate hoje os iletrados é que definem a agenda do pais e malta Eusebio Eusébio A. P. Gwembe na firme posiçao de fauna acompanhante.Gerir


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Olhos Famintos Master Ser Hugo, a frelimo conseguiu manter muitos moçambicanos analfabetos até hoje. Mesmo sem guerra, qual é o medo de sermos liderados por moçambicanos com cores partidárias diferentes?
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Ser - Huo Eu nunca vi problema de o país ser dirigido por quem quer que seja (Grupo ou individuo), mas o que temo visto são partidos que embora tenham verbos bem conjugados nos estatutos, suas práticas provam-nos inquietações (infelizmente o glorioso também acaba por ser arrastado por esta onda... as vezes). Ora, a Renamo peca por confundir e o fazer confundir os seus fins românticos e os meios macabros.
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José de Matos Ser - Huo , o mesmo podemos dizer da Frelimo! Certamente que nao esta no Programa os esquadries da morte, fuzilamentos, campos de concentraçao, execuçoes extra-judiciais, abusos dos direitos humanos, massacres, etc,
Piri-piri no olho do outro é refresco, nao ?
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Fernando Jorge Francisco Cumbana a vontade de ver a frelimo fora do poder cria uma tremenda amnesia em alguns compatriotas ao ponto de nao se lembrarem das atrocidades que a renamo cometeu durante o processo de libertar a patria do comunismo sovietico...ou serà que nao viveram esse tempo.Gerir


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Ser - Huo José de Matos, eu evito basear meus argumentos ao campo da falácia. Quem são os esquadrões da morte, quem são os seus donos, etc. Não me venha com Frelimo mano, pois isso é o que uma ala de nós quer acreditar. Eu acredito que há bandidos, de todo canto, e esses bandidos não tem cara nem filiação. Não adianta querermos negar atrocidades... para cairmos naquele papo de até colono era bomGerir


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José de Matos Ser - Huo , custa muito responderes ao que te questionei ? é que se nao és claro no teu argumento entao estas mesmo a entrar no campo da falacia, eu gosto de chamar os bois pelos nomes! Essa treta dos anos 80 em que uma parte do conflito sao os bons e a outra sao os bandidos ja nao cola, bro! Houve sim atrocidades, dos dois lados, se nao sabes procura informar-te, e na verdade o colonialismo portugues nao foi bom como os colonialistas frelimistas tambem nao sao bons! Fui clato ?Gerir


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Maylene Paulo José de Matos , pergunta nesse meninos o que acontecia em Nampevo- Zambezia . No alto Ligonha.....Ha alguem hoje no sise que pode contar os horrors feito as suas ordem. O ataque ao Socone é porque.
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Maylene Paulo Sabem denuciar a Renamo , Mas nao sabem denuciar os crimes de Goba ,Salamanca , o assalto Das column que iam Chimoio.....Ora vejamos quem é santo. O rapto de pardes e Comerciantes....Ambos tem as maos sujas. A historia da Frelimo esta mal contada ,tal como da Renamo meus caros.
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José de Matos Maylene Paulo , alguns pensam que os outros sao estupidos ou que nao temos memoria mas depois pensam que sao intelectuais! TSC!Gerir


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Maylene Paulo CertoGerir


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Maylene Paulo Fernando Jorge Francisco Cumbana , afinal o que significa democracia para si? esta a dizer de boca cheia que nao pode haver alternativa politicas.Gerir


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Fernando Jorge Francisco Cumbana eu nao disse isso,releia o meu comentarioGerir


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Fernando Jorge Francisco Cumbana que eu sabia,alternancia é decidida pelo voto popular senao nao seria democraciaGerir


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Gildo Jacinto Como Diga nos qual foram as causas da guerra civil?eos objectivos da mesma?Gerir


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Maylene Paulo A guerra em MOçambique foi promovida pela politica de exclusao, racismo de conveniencia, assalto ao valores humanos mais basicos onde o chefe do Bairro vigava-se das pessoa ao seu prazer. As nacionalizacoes sem direito a compensasao. A vingaça pessoal . Foi isto o fruto da guerra. Ainda hoje isso presiste . Quem nao viveu 1974 a 1979 nao sabe de nada , esse foram os anos mais triste e sofredore de muitos MOçambiquecanos. Os acordos de paz em Roma foi um alivio de pouco tempo. Oxala esse tempo Volta-se para traz para algums meninos vaidoso que hoje proclama-se historiadores e guardicoes do passado podesse recordar.Gerir


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Gildo Jacinto Como O saber nao ocupa lugar.fala mais sobre essa guerra.mas os nossos progenitores contam o inverso dando culpa a renamo.ate hje aquem chora pela tragedia k aconteceu na manha d 18 d julho d 1987 em homoine--inhambane,denominado MASSACRE DE HOMOINE.os k viveram o passado dessa manha sangreta dizem k os dois lados envolvidos na guerra mataram.kero mas detalhes,Gerir


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Nemane Selemane Boa Revelacao Esta. E Que Nunca Os Frelimos Nos Disseram A Causa Da Guerra, So Nos Falaram De Bandidos. Ja E Possivel Ver Outra Parte Da Historia Que Sempre Um Grupo Negou E Perpectuoua Guerra.
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Maylene Paulo Caso perguntar nao incomoda, quantos analfabetos havia na Frelimo quando foi fundada? Parece que todos membro da Frelimo eram cientistas .....em Politica o jogo de ideias nem sempre florece de gente educada. Samora era pior burro Mas tinha lata para tudo.
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Amancio Feijao E depois dizem que querem a reconciliação nacional quando há tiranos que chamam aos outros de "burros".... Lamentável.
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Maylene Paulo Amancio......a burrice esta visivel ate hoje em todas esquinas ....explica la como é possivel proibir alguem ter iniciativa .....tudo tem ser decido por alguem senta em Maputo que nem tem idea onde fica Nicuadala ou mesmo Pebane. Xi......voçeGerir


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Amancio Feijao Isso me cheira ódio para além de mais.Gerir


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Delson Quive Pelos comentários, fica patente a necessidade de se divulgar cada vez mais a história da RENAMO.Gerir


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Jose Manuel Nhancucuwe A afinal e tao facil assim so lendo os Estatutos pronto e a historia da Renamo... Muito triste a situacao de mocambicano. Para mim e necessario a historia da FRELIMO depois vendarmos a mesteriosa historia da RENAMO, nao acham..!!??Gerir


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Manuel Carlos Nhanala Há muitos mistérios sobre a formação da RENAMO, mas como documentos como este já se clarificam alguns pontos de penumbra. Grato pela partilha.Gerir


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Almeida Massango Ate hoje tem muitos inletrados na FRELIMOGerir


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Nhecuta Phambany Khossa Esse manifesto é o oposto do que a Renamo andou a fazer durante a guerra de desestabilização que moveu durante 16 anos. O seu discurso actual também choca com esse manifesto.
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Mouzinho Zacarias A luta da Renamo foi justaNhecuta Phambany KhossaGerir


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Fernando Jorge Francisco Cumbana justa..? eu nao acho depois do que nesta guerraGerir


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Samuel Simango Saber não ocupa lugar. Fontes como estas vão permitir costurar a de Moçambique virada para o futuro.Gerir


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Carlos Patricio Parece-me que conhecer a história não é pecado nenhum. A gente se prepara melhor para enfrentar os desafios do presente e do futuro.
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Arlindo Mario Bem falado. O homem formado ou informado vale por 2 a razao pela qual os outros nao querem falar a verdade viva os que falam a verdade.Gerir


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Carlos Patricio A versão francesa está mais clara. Leiam - na.Gerir


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Fernando Chissico Só agora não faz sentido depois de tantas matanças
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Sebastiao Bernardo Mufana Mufana Nem acreditarGerir


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Quivi José Faera Bom manifestoGerir


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Siachukeni Lucas Parabéns Eusébio A. P. Gwembe por trazer estes escritos que duma ou de outra forma fazem e devem fazer parte da História de Moçambique. Até então não conheço nenhuma nação do mundo que não tenha páginas negras na sua História, e Moz não é excepção. Acredito eu que este programa, adequa-se muito bem para a nossa realidade cotiadiana, e vejo que a Renamo na altura também possuía quadros muito bem instruídos. Não sei se os partidos que surgiram recentemente há algum que tenha um programa muito bem elaborado como esse. De facto é e há uma necessidade de se re(escrever) a história da Renamo, esta é a tarefa dos estudiosos, Antonio Baua Chimoio.
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Maylene Paulo A Renamo tem quadro excelentes tal com a Frelimo. A unica dirença a Frelimo usa a metodologis Stalinista. Por isso ve-se muita Peoria no ar no processo politico Moçambicano. Ten-se notado que a arma de vanguarda da Frelimo é o enrequicimento elicito frenectico . Isso é o que muitos nao entendem as conseguecias do futuro. Cada vez que dedicao a debater este assunto . Note-se um processo de distraçao a realidade . Ha que perguntar Porque o tal autor do post na cria um debate de como criar um processo de Paz douradora. Isto prova que é muito importante a economia de guerra para ha incertezas de cada dia.
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Celestino Taperero Para além de criticar e chamamos bandidos Armados estaríamos preocupado é ler conteúdos e escrevermos artigos sobre o mesmo programa. Eu estou preocupado com o autor da obra para citar Eusébio A. P. Gwembe
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Eusébio A. P. Gwembe Nao entendi, que Obra? Porque coloquei fontes no finalGerir


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Celestino Taperero Está bem eu estava querer saber se posso lhe cita-lo como autor ou reeditado por ilustreGerir


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Eusébio A. P. Gwembe As regras da citaçao cientifica devem ser seguidas e o orientador ha-de explicar como fazer segundo as regras da instituiçao.
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Celestino Taperero Está bemGerir


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Lucas Henrique Matine Mua FrankGerir


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Arlindo Mario Ler e perceber faz bem no homem para quem esta preocupado com a causa do pais.Gerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu Mestre Eusébio, preciso da obra de Jorge Jardim " Moçambique terra queimada" agradeceria que me forneceste. No ano 2014, não chegou de deixar na turma de curso de História na UP de Nampula. gmail@garbicu.com
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Eusébio A. P. Gwembe Gar Ahmed enviadoGerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu Obrigado mestre.Gerir


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Eusébio A. P. Gwembe Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu A sua mensagem não foi entregue a gmail@garbicu.com, porque não foi possível encontrar o domínio garbicu.com. Verifique se o nome tem erros de escrita e tente novamente.Gerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu Ok e obrigado.Gerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu Tinha falhado, mas já vi suas sms no email, tou a pedir para reenviar nessa conta. garbicu@gmail.com
Na primeira mensagem tinha falhado e peço desculpa pelo lapso.Gerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu Aguardou mestre a obra e onde trabalho não tem muitas obras. Os alunos são dependentes dos professores.Gerir


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Sebastiao Bernardo Mufana Mufana Jorge jardim foi um homem rebeldeGerir


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Isaias Nyamunda Só por perdoar e esquecer, será possível construir um Moçambique de prosperidade para todos os moçambicanos.Gerir


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Isaias Nyamunda Só por perdoar e esquecer, será possível construir um Moçambique de prosperidade para todos os moçambicanos.
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Arlindo Mario Esses gatunos nao pensam isso, na mente deles veen como mocambique fosse deles mais nada. E esse e' o erro mais grave.
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Evane Jo Beste Resistentes do povo!
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José de Matos Esses que andam a falar de bandidos mostrando indignaçao selectiva mas que recusaram uma Comissao da Verdade, sao um perigo para a reconciliaçao nacional!
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Celestino Taperero Eu concordo são agitador de violência, porque o importante é ver a história como foi feita e qual era as intenções de cada partido sem falamos de bandido agora onde tudo ja está claroGerir


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Gar Ahmed Hassan Bicu Bicu mestre, achou que ainda não entrou! bom dia.Gerir


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Sebastiao Bernardo Mufana Mufana Perdoando sim mas a confiança será sempre difícil. Viver na mesma casa com um homicídio sempre é difícil para uma vida completamente livre.Gerir


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António Madureira Poxes Jr. Nada mauGerir


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Elias Hamela ChapadaGerir


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Sebastiao Gonçalves Gonçalves

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Agamemnon Troy Pocha eu tinha esse livro estatuto de cor branco k era do meu vó. Vou procurar
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Johan Thomoson
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Sebastiao Gonçalves Gonçalves Peco o titulo completo e o autor tenho planos com o livro
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Laimique Rafael Foi uma foto editada ilustre. Repare bem pra as cara do povo notaras que não estam a prestar atenção no dlakhamaGerir


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Sebastiao Gonçalves Gonçalves
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Charra Joao Jaime No commentGerir


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Fraz Sande Dia que morreu Djakama seria melhor que seja considerado dia da democracia em Moçambique quem concorda?
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Saúde José Machava Machava Boa ideia
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Fraz Sande Saúde José Machava Machava tamos juntos então nesse pensarGerir


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Justino Bacelane Guambe Eu concordo plenamenteGerir


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Inoque Joao Jasse Eu confirmoGerir


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Jordæň Dæ Silvæ Tamelees confirmo... mesmo aheroi pk lutava pela democracia. pk nao!Gerir


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Zangu Ziange Copiado!
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Joaquim Mavone Grande texto.Gerir


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Verissimo Paulo eu te rendo vc em homem com H maixculo mexmo texto bweee grandGerir


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Zelito Duarte Sulemane Narraçāo bem trabalhada....Gerir


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Wiliam Pequenino Jone Muitos de nós os nacionalistas convictos concortamos plenamente.Gerir


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Lucas Chaleca Obrigado pelo seu grande trabalho unay

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